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Justiça proíbe governo Bolsonaro de fazer propaganda de “tratamento precoce” contra Covid-19

Atualizado: 1 de mai. de 2021

Juíza também pediu retratação pública de influenciadores contratados pelo governo para defender "atendimento precoce" nas redes



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A Justiça Federal em São Paulo proibiu, na noite desta quinta-feira (29), que o governo de Jair Bolsonaro promova campanhas publicitárias em defesa do chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19 ou o uso de medicamento sem comprovação científica contra a doença, como a cloroquina e ivermectina.

Segundo informações do UOL, a juíza Ana Lucia Petri Betto também obriga a retratação pública dos quatro influenciadores contratados pelo governo para defender o “atendimento precoce” nas redes sociais.

“[Que] a SECOM se abstenha de patrocinar ações publicitárias, por qualquer meio que seja, que contenham referências, diretas ou indiretas, a medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19, especialmente com expressões como ‘tratamento precoce’ ou ‘kit-covid’ ou congêneres”, escreveu a juíza.


A decisão atendeu a uma Ação Civil Pública da educadora Luna Brandão contra a campanha publicitária “Cuidados Precoces Covid-19”. O Ministério da Saúde e a Secretaria de Comunicação (Secom) pagaram R$ 85,9 mil a influenciadores para divulgar campanhas do governo sobre a Covid-19 nas redes sociais. Desse montante, R$ 11,5 mil foi repassado à ex-BBB Flávia Viana para que ela defendesse o chamado “atendimento precoce”, que não tem eficácia comprovada contra a doença, no Instagram.


Além de Flávia Viana, os influenciadores João Zoli, Jéssika Taynara e Pam Puertas também fizeram publicações patrocinadas pelo governo orientando o público a solicitar “atendimento precoce” nos hospitais caso apresente sintomas de Covid-19. Os famosos, no entanto, não citam o uso de cloroquina, ivermectina ou outros medicamentos.

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